top of page

Maternidade e Carreira: Escolhas, Conflitos e Amor


Oie! Hoje quero falar sobre algo polêmico que afeta muitas mulheres no dia atual: maternidade versus carreira.


Isso mesmo! Quero falar com você que está sofrendo com essa decisão.



Tradição Maternidade


Quando me refiro à tradição, estou falando das gerações antes de nós. Existe um mito de que a mulher cuida dos filhos enquanto o homem trabalha e provê. E por que digo que é um mito? Simples, nos tempos de guerra os homens saíam e passavam meses, anos fora e quem cuidava dos filhos e da casa e trazia comida para casa era quem? A mulher.


Isso mesmo, esse papo de que mulher é guerreira é verdade. Somos guerreiras e devemos nos orgulhar disso sem perder nossa feminilidade. Afinal, sempre fomos o alicerce de nossas famílias e sempre será assim.


Biologicamente Mulher na Maternidade


A mulher foi criada para ter flexibilidade, manter tudo em ordem e aguentar dificuldades. Já o homem foi feito para proteger e caçar. Isso é fato e não devemos querer mudar isso. No entanto, hoje discute-se um assunto como se todos fossem iguais e devessem seguir um padrão, o que acaba gerando ansiedade, depressão, frustrações e até crimes por parte de pais e mães.


Não sei se a realidade de vocês foi diferente da minha, mas minhas avós nunca criaram os próprios filhos. E quando digo isso, quero dizer que elas tinham tantos filhos que nem sabiam o nome deles; os mais velhos cuidavam dos mais novos e elas saíam para trabalhar na roça ou na casa de famílias para ajudar nas despesas.


Nossa Era a Maternidade nos dias Atuais


Estamos vivendo uma era de privilégios.


Podemos escolher entre ter ou não ter filhos, podemos escolher quantos ter e se queremos ou não ficar em casa com eles. É claro que existem exceções, como as mães solos. Mas, independente do que você escolher para si e para sua família, quero que saiba que está tudo bem e que a sociedade, gostando ou não, terá que ficar quieta.


Minha História de Maternidade x Carreira


Eu cresci ouvindo: "Quando você crescer, terá que fazer faculdade e ser alguém na vida", e a única coisa que planejava era ter 5 filhos e 3 cachorros. Eu não sabia quando era criança o que era trabalhar. Não é que eu não sabia, mas não tinha ideia das dificuldades, da quantidade de profissões e muito mais. Aos 18 anos, como todo jovem, fui obrigada a escolher uma faculdade sem saber o que queria e nem quem eu era de verdade. Mas tudo bem, foi uma experiência pela qual eu deveria passar.


Acontece que estudei dois anos e larguei tudo para casar. Minha família quase morreu, todo mundo me julgou. E, com o tempo, vieram os filhos e o peso. "Nossa, mas está todo mundo formado na faculdade, está todo mundo trabalhando. Fulana é gerente, ciclana está viajando o mundo, beltrana tem uma vida melhor." Aquele famoso olhar para a grama do vizinho e entrei em depressão. Fiquei muito mal mesmo.


Mas então entrei na terapia e descobri que tinha feito o que tinha planejado para minha vida, ou quase. Tive 2 filhos e 2 cachorros. Estava feliz e me sentia sortuda por ter um marido para me ajudar e eu poder cuidar das crianças. Mas então veio a outra neura: mulheres apontando o dedo. "Nossa, mas você tem que pedir autorização para o marido." "Nossa, mas você é submissa." "Nossa, que horror, você deveria trabalhar e ganhar independência financeira."


E o que aconteceu? Decidi: vou trabalhar assim que meus filhos completarem 7 anos. E então engravidei de novo, entrei em choque e lá fui eu para a terapia. E pensei: por que não fazer os dois, trabalhar e cuidar das crianças? Comecei minha faculdade, fazia freelancer aqui, outro ali, tudo de home office. Graças a Deus inventaram a internet. Estamos vivendo na melhor era de todas. Temos o poder de escolher.


Mas, por que entrei em tantos conflitos comigo mesma? Por que tinha situações da minha vida mal resolvidas? O que eu e quero que vocês entendam é que essa é só minha história, mas existem muitas mais por aí. Existe a sua história, que escolheu se dedicar ao trabalho, à carreira, e quando percebeu estava muito velha para casar talvez, ou para ter filhos. E a sua história que se dedicou à carreira e quando recebeu aquela promoção tão sonhada, engravidou e entrou em conflito interno: abandonar tudo ou não?


E existe a sua história que decidiu cuidar da família, se dedicou e hoje está se sentindo culpada, frustrada, e acreditando que é tarde demais para investir em si mesma. Seja qual foi sua escolha no passado, saiba que tudo pode mudar. Se você se sente culpada por não ficar com seus filhos, seja por opção pela carreira ou necessidade, saiba que prover, trazer o alimento para casa também é um ato de amor.


Saiba que o seu exemplo de mulher independente irá fazer muita diferença na vida de seus filhos. E não precisa se sentir culpada por não ter visto o primeiro passo do bebê, a primeira fala. Você estava lutando pelo futuro de vocês dois. Apenas se dedique em dar sempre o melhor exemplo e alguns minutos de qualidade com seus filhos. A qualidade diz mais do que quantidade.


De nada adianta trabalhar fora, se sacrificar e chegar em casa irritada, descontar nas crianças. Sei que é difícil, mas é preciso mudar isso. Eles não têm culpa do seu dia estressante. Separe um dia, algumas horas para se conectar com seus filhos. E se você escolheu cuidar dos filhos, no meio desse mundo confuso, se sinta sortuda e aproveite cada momento.


Se dedique ao máximo para construir um lar agradável. De nada adianta ficar em casa e frustrada, entrar em depressão e descontar nas crianças. Lembre-se que você não precisa fazer por eles, mas ensiná-los a fazerem sozinhos. O mais importante é que entendam suas emoções, aceitem suas escolhas e separem um tempo de qualidade com as crianças. A ciência mostra que até os 7 anos é o momento que é construído o caráter das pessoas.


E passa rápido, como passa, se dediquem. Sem deixar de lado seus sonhos, suas necessidades como mulher. Equilibrar o tempo é a resposta, não precisa ser todo dia e nem o dia inteiro. E se você optar em trabalhar um horário flexível para ficar com as crianças ou até um trabalho home office, e não confunda, tempo de qualidade não é estar no mesmo ambiente, mas sim dedicar um tempo para conversar olho no olho, fazer uma brincadeira, mostrar o quanto a criança é importante.


Tradição e Mito: Existe um mito enraizado de que as mulheres devem apenas cuidar dos filhos enquanto os homens provêm. Vamos desconstruir essa ideia ao examinar como as mulheres ao longo da história sempre desempenharam papéis diversos, inclusive nos tempos mais desafiadores, como guerras e tempos de necessidade.


Biologia e Flexibilidade: Do ponto de vista biológico, as mulheres foram dotadas de uma notável capacidade de flexibilidade, essencial para manter a ordem e enfrentar dificuldades. Isso contrasta com os papéis tradicionalmente atribuídos aos homens de proteger e caçar. Reconhecer essas diferenças biológicas e sociais é crucial para entender as escolhas individuais de cada mulher.


Era de Privilégios: Vivemos em uma época de privilégios, onde as mulheres têm o poder de decidir sobre suas vidas reprodutivas e profissionais. Podemos escolher quantos filhos ter, se queremos dedicar mais tempo à carreira ou à família, e até mesmo optar por ambas as coisas.


Minha Jornada Pessoal: Refletindo sobre minha própria jornada, desde a infância até a vida adulta, compartilho como minhas escolhas foram moldadas por expectativas sociais e familiares. Desde a decisão de estudar até a escolha de largar tudo para casar e cuidar dos filhos, cada passo foi uma experiência de aprendizado e autoconhecimento.


Conflitos e Pressões Externas: Os conflitos surgem quando as pressões externas e as comparações sociais começam a afetar nossa autoestima e bem-estar. Discuto como a depressão e a ansiedade podem surgir quando nos comparamos aos outros ou quando somos julgadas por nossas escolhas.


Respeitando as Escolhas Individuais: Independentemente das escolhas feitas no passado, é essencial respeitar as decisões de cada mulher em relação à maternidade e à carreira. Cada caminho tem suas próprias recompensas e desafios, e devemos apoiar umas às outras em nossas jornadas únicas.


Equilíbrio e Tempo de Qualidade: Enfatizo a importância de equilibrar o tempo entre trabalho e família. Não se trata apenas de estar presente fisicamente, mas de dedicar momentos de qualidade para fortalecer os laços familiares e garantir o desenvolvimento saudável das crianças.


A Ciência por Trás da Primeira Infância: Exploro como os primeiros anos de vida são cruciais para o desenvolvimento emocional e psicológico das crianças. Citar estudos que mostram como o caráter é moldado até os 7 anos, e como cada interação conta para o futuro delas.


Conclusão: Para concluir, é essencial que as mulheres se sintam empoderadas para tomar decisões que melhor atendam às suas necessidades pessoais e familiares. Seja dedicando-se à carreira, à maternidade ou a ambos, cada escolha é válida e merece ser respeitada. Vamos continuar essa conversa nos comentários: como você equilibra maternidade e carreira em sua vida?





Comments


Aproveite que está aqui e se inscreva para receber as novidades

Thanks for submitting!

3.png
bottom of page